• Não existe um atlas consagrado à escravatura na Reunião. No entanto, tal ferramenta é necessária para compreender a forma como a escravatura afetou, em vários campos, o território, as pessoas e a sua memória.
• Um atlas é uma coleção de mapas que permite localizar e fornecer uma leitura espacializada dos acontecimentos históricos, dando-nos a possibilidade de compreender como evoluíram cronologicamente e geograficamente.
O atlas:
• Mapeará os lugares físicos e simbólicos relacionados com a escravatura:
– As antigas “habitações” (propriedades)
– Os lugares de marronage (fuga de escravos)
– Os lugares e objetos da memória
– O património material e imaterial
– Os topónimos ou a escravatura na paisagem
– Os serviços públicos de investigação e cultura (arquivos, universidades, museus, centros de recursos, etc.)
…
• Detalhará todas as informações disponíveis e identificadas relativamente a cada local.
O atlas:
• Será digital, disponível gratuitamente online, de uma forma dinâmica, intuitiva e interativa.
• Será enriquecido à medida que o conhecimento avança.
• Poderá ser publicado como um atlas físico.
• A implementação de um projeto deste tipo é complexa. Requer a colaboração científica, cultural, técnica e material de um grande número de parceiros (mundo da investigação, sociedades eruditas, associações…).
• Também precisa de apoio popular.
• E em todas estas áreas, necessita do apoio do Estado, das autarquias locais, das instituições científicas e culturais, das fundações e empresas privadas através do patrocínio.
2021: inventário, constituição do corpus documental
2022: desenvolvimento da cartografia
2023: lançamento online/inauguração dos primeiros conteúdos.