«Ninguém é escravo em França»: foi graças a esta máxima fundamental do direito público que aquele era chamado de «escravo Furcy» por uma parte da imprensa da época obteve o reconhecimento da sua liberdade. Com efeito, o que estava em jogo era o reconhecimento da sua liberdade e não a sua alforria, já que a questão que acabou por ser colocada foi: será que algum dia Furcy foi, de facto, escravo? O que é que a manutenção na condição de escravo revela?
Para falar sobre esta questão, o historiador especializado em direito, Jérémy Boutier, é entrevistado por Thomas Baumgartner.