O presente artigo debruça-se sobre a função paterna na ilha da Reunião. Consideramos que o contexto de sociedade do passado e do presente originou um “ser pai”, facto que acarreta consequências psicopatológicas para a vida familiar: a escravatura terá levado à ausência do pai e da sua autoridade, causa e consequência da matrifocalidade transmitida através das gerações. Propomos aqui uma leitura desta problemática segundo a perspetiva etnopsicanalítica.
Palavras chave:
escravatura – paternidade – matrifocalidade – violência – Ilha da Reunião – etnopsicanálise